Imagens
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Apresentação

Cantuária recusa uma identificação com a narrativa oficial e opta por uma leitura a contrapelo, instrumentalizando pictoricamente imagens/monumentos utópicos insurgentes, integrada à história da exclusão social, da exploração do trabalho e da degradação ambiental.

– Aldones Nino, La Larga Noche de los 500 Años, 2019

Artista brasileira, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Desenvolve pinturas que entrelaçam imagens históricas advindas do universo da política a representações da cultura visual contemporânea. Parte de suas invenções pictóricas advém de sua pesquisa sobre as lutas travadas por mulheres ao redor do mundo, como a obra Sônia, que homenageia uma guerrilheira comunista ribeirinha morta por militares na região do Araguaia, durante o primeiro golpe militar do Brasil em 1964.

Obras
  • Marcela Cantuária, Senti como se um grande grito infinito atravessasse a natureza, 2022
    Senti como se um grande grito infinito atravessasse a natureza, 2022
  • Marcela Cantuária, Fogueira doce, 2022
    Fogueira doce, 2022
  • Marcela Cantuária, As três idades de Elizabeth Teixeira, 2021
    As três idades de Elizabeth Teixeira, 2021
  • Marcela Cantuária, Guadalupe Campanur Tapia, 2021
    Guadalupe Campanur Tapia, 2021
  • Marcela Cantuária, Maria Augusta Thomaz, 2021
    Maria Augusta Thomaz, 2021
  • Marcela Cantuária, Espiral de ilusão, 2020
    Espiral de ilusão, 2020
  • Marcela Cantuária, Terceira margem do rio, 2020
    Terceira margem do rio, 2020
  • Marcela Cantuária, Juanas - Juana Ramirez e Juana Raymundo, 2020
    Juanas - Juana Ramirez e Juana Raymundo, 2020
  • Marcela Cantuária, Ou isto ou aquilo, 2020
    Ou isto ou aquilo, 2020
  • Marcela Cantuária, Pega, mata e come, 2020
    Pega, mata e come, 2020
Exposições em destaque
The South American Dream | curated by Jennifer Inácio | Pérez Art Museum Miami | Miami, USA, 2023 © Oriol Tarridas, courtesy PAMM
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Biografia

Artista brasileira, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Desenvolve pinturas que entrelaçam imagens históricas advindas do universo da política a representações da cultura visual contemporânea. Parte de suas invenções pictóricas advém de sua pesquisa sobre as lutas travadas por mulheres ao redor do mundo, como a obra Sônia, que homenageia uma guerrilheira comunista ribeirinha morta por militares na região do Araguaia, durante o primeiro golpe militar do Brasil em 1964. Cantuária elabora narrativas de enfrentamentos a sociedade estruturada no machismo e na misoginia, e assim cria seus vocábulos cujas particularidades são coesas com seu processo criativo, com sua paleta cromática e com as articulações que surgem das camadas abertas e latentes de suas tintas. As influências se espalham em uma combinação curiosa, as obras são reconexões com fatos sociais recorrentemente diminuídos, apagados ou mal tratados pela história, portanto seu corpo de trabalho busca dialogar com questões sobre a posição da mulher na sociedade, a luta de classes, a divisão de poderes, os estereótipos de gêneros e as disputas de sentidos políticos. Frames de filmes, imagens midiáticas e jornalísticas, miscelâneas figurativas do inconsciente e registros fotográficos do cotidiano figuram corpos de mulheres, militares, paisagens em chamas, animais domésticos e feras selvagens nas telas de Marcela, integrados em planos cruzados e anacrônicos, circulares e confusos, como o sistema de rotatividade de imagens, típico das redes virtuais de comunicação, age em nossas mentes.

 

Marcela Cantuária é bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Em março de 2023 inaugurou sua primeira exposição individual nos Estados Unidos, “O Sonho Sulamericano”, no Pérez Art Museum Miami; e “Bestiário”, sua primeira individual em Portugal. Em 2022, apresentou as individuais “Propostas de reencantamento” no SESC Pompeia, em São Paulo; e “invocación del pasado a la velocidad del ahora” no CentroCentro, em Madrid. Em 2021, apresentou “Esperança Equilibrista” na Caixa de Pandora, São Paulo; e “Figurar o impossível” no Palácio das Artes, Belo Horizonte, em 2020. Em 2022 participou da residência Fountainhead em Miami, e em 2023 participará das residências L’AiR Arts na França e Bordallo Pinheiro em Portugal. Em 2019 apresentou, na galeria A Gentil Carioca, a individual “La Larga Noche de los 500 años”, mesmo ano em que a também individual “Suturar, Libertar” ocorreu no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e participou das coletivas “Histórias Feministas” no MASP e “Estratégias do Feminino” no Farol Santander em Porto Alegre. Sua obra integra os acervos do Museu da Maré e do Museu de Arte de São Paulo.

 

CV