Vivian Caccuri
Vessura, 2025
tela de mosquiteiro, algodão encerado, algodão, resina acrílica, inox e piercing de latão
[mosquito netting, waxed cotton, cotton, acrylic resin, stainless steel and brass piercing]
[mosquito netting, waxed cotton, cotton, acrylic resin, stainless steel and brass piercing]
180 x 200 x 3 cm
[70 7/8 x 78 3/4 x 1 1/8 in]
[70 7/8 x 78 3/4 x 1 1/8 in]
Copyright O Artista
Segundo a curadora Marielza Castro, a exposição NOCETRA evoca sensações e experiências emocionais para além do pensamento abstrato, explorando o som como elemento central. Por meio de paisagens sonoras imersivas,...
Segundo a curadora Marielza Castro, a exposição NOCETRA evoca sensações e experiências emocionais para além do pensamento abstrato, explorando o som como elemento central. Por meio de paisagens sonoras imersivas, animações, sonogramas bordados, desenhos e esculturas, Vivian Caccuri retrata o momento fugidio em que a emoção exaltada dissolve a consciência.
A artista utiliza gravações internas de seu corpo durante o orgasmo — como batimentos cardíacos, respiração, voz e movimentos involuntários — feitas com um estetoscópio digital, transformando esses registros íntimos em espectrogramas visuais, desenhos, bordados e obras têxteis. Tais sons privados são amplificados e projetados no espaço, pareados com imagens de mulheres que se dissolvem em abstrações. O bordado, atividade historicamente restritiva que mantinha as mulheres no âmbito doméstico, é reapropriada como ato radical de expressão e subversão que partilha, por meio de imagens, os elusivos sons do prazer feminino.
[According to curator Marielza Castro, the exhibition NOCETRA evokes sensations and emotional experiences that go beyond abstract thought, using sound as a central element. Through immersive soundscapes, animations, embroidered sonograms, drawings, and sculptures, Vivian Caccuri captures the fleeting moment in which heightened emotion dissolves consciousness.
The artist uses internal recordings of her body during orgasm — such as heartbeat, breathing, voice, and involuntary muscle responses — captured with a digital stethoscope, transforming these intimate sounds into visual spectrograms, drawings, embroideries, and textile works. These private sounds are amplified and projected into the exhibition space, paired with images of women dissolving into abstractions. Embroidery, a historically restrictive activity that confined women to the domestic sphere, is reappropriated here as a radical act of expression and subversion, sharing — through imagery — the elusive sounds of female pleasure.]
A artista utiliza gravações internas de seu corpo durante o orgasmo — como batimentos cardíacos, respiração, voz e movimentos involuntários — feitas com um estetoscópio digital, transformando esses registros íntimos em espectrogramas visuais, desenhos, bordados e obras têxteis. Tais sons privados são amplificados e projetados no espaço, pareados com imagens de mulheres que se dissolvem em abstrações. O bordado, atividade historicamente restritiva que mantinha as mulheres no âmbito doméstico, é reapropriada como ato radical de expressão e subversão que partilha, por meio de imagens, os elusivos sons do prazer feminino.
[According to curator Marielza Castro, the exhibition NOCETRA evokes sensations and emotional experiences that go beyond abstract thought, using sound as a central element. Through immersive soundscapes, animations, embroidered sonograms, drawings, and sculptures, Vivian Caccuri captures the fleeting moment in which heightened emotion dissolves consciousness.
The artist uses internal recordings of her body during orgasm — such as heartbeat, breathing, voice, and involuntary muscle responses — captured with a digital stethoscope, transforming these intimate sounds into visual spectrograms, drawings, embroideries, and textile works. These private sounds are amplified and projected into the exhibition space, paired with images of women dissolving into abstractions. Embroidery, a historically restrictive activity that confined women to the domestic sphere, is reappropriated here as a radical act of expression and subversion, sharing — through imagery — the elusive sounds of female pleasure.]