Siwaju
Relíquias #4, 2025
barra de aço, corrente de aço, solda, banho em latão e processo de oxidação
[steel bar, steel chain, welding, brass plating and oxidation process]
[steel bar, steel chain, welding, brass plating and oxidation process]
80 x 55 x 5 cm
[31 1/2 x 21 5/8 x 2 in]
10.4 kg
[31 1/2 x 21 5/8 x 2 in]
10.4 kg
Copyright O Artista
Ao longo dos anos, a corrente de aço tornou-se um elemento recorrente na pesquisa da artista - não apenas como material, mas como portadora de memória, peso e permanência. Coletada,...
Ao longo dos anos, a corrente de aço tornou-se um elemento recorrente na pesquisa da artista - não apenas como material, mas como portadora de memória, peso e permanência. Coletada, reaproveitada e transformada, a corrente aparece em diferentes obras: ora pendurada como um varal ritual, ora moldada como adorno ou extensão do corpo.
Em Relíquias #4, o uso da corrente é ampliado por uma especulação visual e simbólica sobre os antigos adornos e os símbolos Adinkra, grafismos de origem akan que condensam conceitos filosóficos e sociais. Aqui, a corrente deixa de ser apenas matéria: torna-se inscrição. Evoca, em especial, a energia do símbolo Eban, que representa proteção, segurança e abrigo; uma forma de magnanimidade enraizada no cuidado e na dignidade coletiva. A obra é um gesto de reativação da memória e da força, uma tentativa de costurar passado e presente com elos forjados, onde o aço se transforma em relíquia viva: pesada, sutil e ainda em movimento.
[Over the years, steel chain has become a recurring element in the artist's research - not just as a material, but as a carrier of memory, weight and permanence. Collected, reused and transformed, the chain appears in different works: sometimes hanging as a ritual clothesline, sometimes shaped as an adornment or extension of the body.
In Relics #4, the use of the chain is amplified by a visual and symbolic speculation on ancient adornments and Adinkra symbols, Akan graphics that condense philosophical and social concepts. Here, the chain is no longer just matter: it becomes an inscription. In particular, it evokes the energy of the Eban symbol, which represents protection, safety and shelter; a form of magnanimity rooted in collective care and dignity. The work is a gesture to reactivate memory and strength, an attempt to sew past and present together with forged links, where steel becomes a living relic: heavy, subtle and still moving.]
Em Relíquias #4, o uso da corrente é ampliado por uma especulação visual e simbólica sobre os antigos adornos e os símbolos Adinkra, grafismos de origem akan que condensam conceitos filosóficos e sociais. Aqui, a corrente deixa de ser apenas matéria: torna-se inscrição. Evoca, em especial, a energia do símbolo Eban, que representa proteção, segurança e abrigo; uma forma de magnanimidade enraizada no cuidado e na dignidade coletiva. A obra é um gesto de reativação da memória e da força, uma tentativa de costurar passado e presente com elos forjados, onde o aço se transforma em relíquia viva: pesada, sutil e ainda em movimento.
[Over the years, steel chain has become a recurring element in the artist's research - not just as a material, but as a carrier of memory, weight and permanence. Collected, reused and transformed, the chain appears in different works: sometimes hanging as a ritual clothesline, sometimes shaped as an adornment or extension of the body.
In Relics #4, the use of the chain is amplified by a visual and symbolic speculation on ancient adornments and Adinkra symbols, Akan graphics that condense philosophical and social concepts. Here, the chain is no longer just matter: it becomes an inscription. In particular, it evokes the energy of the Eban symbol, which represents protection, safety and shelter; a form of magnanimity rooted in collective care and dignity. The work is a gesture to reactivate memory and strength, an attempt to sew past and present together with forged links, where steel becomes a living relic: heavy, subtle and still moving.]