Siwaju
Relíquias #2, 2025
barra de aço, corrente de aço, solda, banho em latão e processo de oxidação
[steel bar, steel chain, welding, brass plating and oxidation process]
[steel bar, steel chain, welding, brass plating and oxidation process]
92 x 48 x 6 cm
[36 1/4 x 18 7/8 x 2 3/8 in]
5.7 kg
[36 1/4 x 18 7/8 x 2 3/8 in]
5.7 kg
Copyright The Artist
Ao longo dos anos, a corrente de aço tornou-se um elemento recorrente na pesquisa da artista - não apenas como material, mas como portadora de memória, peso e permanência. Coletada,...
Ao longo dos anos, a corrente de aço tornou-se um elemento recorrente na pesquisa da artista - não apenas como material, mas como portadora de memória, peso e permanência. Coletada, reaproveitada e transformada, a corrente aparece em diferentes obras: ora pendurada como um varal ritual, ora moldada como adorno ou extensão do corpo.
Em Relíquias #2, o uso da corrente é expandido por meio de uma especulação visual e simbólica sobre os antigos adornos e os símbolos Adinkra, grafismos de origem akan que condensam conceitos filosóficos e sociais. A obra invoca especialmente o símbolo Nkyinkyim Nnyansapɔw, conhecido como o "nó da sabedoria", que representa sabedoria, engenhosidade e paciência. Assim como esse nó demanda tempo e atenção para ser desfeito ou compreendido, a corrente na obra se apresenta como enigma e pensamento: um entrelaçamento de força e sutileza, onde o conhecimento não é dado, mas tecido. A materialidade do aço carrega a dureza do tempo, enquanto sua forma convoca uma sabedoria em movimento - espiralada, resiliente e ancestral. A relíquia, aqui, é uma estrutura viva de pensamento, sempre em transformação.
[Over the years, steel chain has become a recurring element in the artist's research - not just as a material, but as a carrier of memory, weight and permanence. Collected, reused and transformed, the chain appears in different works: sometimes hanging as a ritual clothesline, sometimes shaped as an adornment or extension of the body.
In Relics #2, the use of the chain is expanded by means of a visual and symbolic speculation on ancient Adinkra ornaments and symbols, graphics of Akan origin that condense philosophical and social concepts. The work especially invokes the symbol Nkyinkyim Nnyansapɔw, known as the “knot of wisdom”, which represents wisdom, ingenuity and patience. Just as this knot requires time and attention to be undone or understood, the chain in the work presents itself as enigma and thought: an interweaving of strength and subtlety, where knowledge is not given, but woven. The materiality of the steel carries the hardness of time, while its shape summons a wisdom in movement - spiral, resilient and ancestral. The relic here is a living structure of thought, always in transformation.]
Em Relíquias #2, o uso da corrente é expandido por meio de uma especulação visual e simbólica sobre os antigos adornos e os símbolos Adinkra, grafismos de origem akan que condensam conceitos filosóficos e sociais. A obra invoca especialmente o símbolo Nkyinkyim Nnyansapɔw, conhecido como o "nó da sabedoria", que representa sabedoria, engenhosidade e paciência. Assim como esse nó demanda tempo e atenção para ser desfeito ou compreendido, a corrente na obra se apresenta como enigma e pensamento: um entrelaçamento de força e sutileza, onde o conhecimento não é dado, mas tecido. A materialidade do aço carrega a dureza do tempo, enquanto sua forma convoca uma sabedoria em movimento - espiralada, resiliente e ancestral. A relíquia, aqui, é uma estrutura viva de pensamento, sempre em transformação.
[Over the years, steel chain has become a recurring element in the artist's research - not just as a material, but as a carrier of memory, weight and permanence. Collected, reused and transformed, the chain appears in different works: sometimes hanging as a ritual clothesline, sometimes shaped as an adornment or extension of the body.
In Relics #2, the use of the chain is expanded by means of a visual and symbolic speculation on ancient Adinkra ornaments and symbols, graphics of Akan origin that condense philosophical and social concepts. The work especially invokes the symbol Nkyinkyim Nnyansapɔw, known as the “knot of wisdom”, which represents wisdom, ingenuity and patience. Just as this knot requires time and attention to be undone or understood, the chain in the work presents itself as enigma and thought: an interweaving of strength and subtlety, where knowledge is not given, but woven. The materiality of the steel carries the hardness of time, while its shape summons a wisdom in movement - spiral, resilient and ancestral. The relic here is a living structure of thought, always in transformation.]