A menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 08 anos, foi morta em outubro de 2019,baleada nas costas, quando voltava para casa com sua mãe em um transporte coletivo (Kombi) e cruzaram uma violenta operação policial no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro.

A pintura de Arjan, é uma crítica a infância interrompida e ao apartheid cometido pelo poder institucional - que vem matando centenas de corpos negros na cidade do Rio de Janeiro - a tela "Ágatha", assim como outros trabalhos do artista, revelam reivindicações politicas a partir do espaço pictórico. Equidade de direitos para os corpos negros, o direito básico a creches, parques, bibliotecas e transportes figuram nas telas do artista como imagens da ausência. A arte é um meio de comunicação e de demandas sociais para Martins, que pinta o direito à vida através de representações carregadas de significados.


"Ágatha" is a painting where Arjan Martins takes as reference the story of 8-year-old Agatha Vitória Sales Félix, shot in the back at the Favela do Alemão in October 2019 - while returning home with her mother in a van and crossing a violent police operation - and creates a portrait of w family blessing and farewell.

A critique of disrupted childhood and apartheid by institutional power - which has been killing hundreds of black people in the city of Rio de Janeiro - "Ágatha" canvas, as well as other works by the artist, reveal political claims in pictorial spaces. Equity rights for black bodies, the basic right to day care centers, parks, libraries, and transportation appear on Arjan's canvases as images of absence. Art is a mean of communication and social demands for the artist, who paints the right to life through meaningful representations.