Parte da série Raizeiro Gbongbo, a obra "Invólucro" nasce do desejo de criar estruturas que acolhem - como ninhos, casulos ou pétalas em expansão - espaços onde o corpo possa repousar, vibrar e se transformar. Ao contrário das peças anteriores da série, voltadas à forma-ninho, esta se apresenta como uma forma-corpo, com um núcleo central permeado de força vital. A obra canaliza energias que circulam entre Terra e Céu, conectando astros, divindades e ritmos invisíveis. É um receptáculo vivo, um abrigo pulsante que resguarda o que ainda está em processo de germinação e florescimento.

[Part of the Raizeiro Gbongbo series, the work "Invólucro" emerges from the desire to create structures that offer shelter - like nests, cocoons, or petals in expansion - spaces where the body can rest, vibrate, and transform. In contrast with earlier pieces in the series, which centered around the nest form, this one presents itself as a body-form, with a central core permeated by vital force. The artwork channels energies that flow between Earth and Sky, connecting celestial bodies, divinities, and invisible rhythms. It is a living vessel, a pulsating shelter that safeguards what is still in the process of germination and blossoming.]