Vinicius Gerheim
Azul arara, 2024
óleo e acrílica sobre tela
[oil and acrylic on canvas]
[oil and acrylic on canvas]
140 x 130 x 3.5 cm
[55 1/8 x 51 1/8 x 1 3/8 in]
8 kg
[55 1/8 x 51 1/8 x 1 3/8 in]
8 kg
Copyright O Artista
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Em 'Azul Arara', Vinicius Gerheim explora novas expressões artísticas, iniciando-se pelo o que chama de 'ruído', se manifestando na textura molhada do empasto e em vestígios técnicos deixados na pintura....
Em "Azul Arara", Vinicius Gerheim explora novas expressões artísticas, iniciando-se pelo o que chama de "ruído", se manifestando na textura molhada do empasto e em vestígios técnicos deixados na pintura. No processo de elaboração, Gerheim carimba o plano pictórico e produz texturas em diferença e semelhança, guiando-se principalmente pela cor. Esse movimento o permitiu elaborar uma redescoberta de elementos de sua infância em Minas Gerais, cercando-se de imaginários e vivências pessoais.
Na pesquisa, o artista desenvolveu ferramentas para alcançar o “ruído ideal”: o estêncil gabarito e bicos de confeitar, feitos artesanalmente por ele. Dessa maneira, o campo pictórico é preenchido com cores complementares, criando jogos ópticos que culminam em composições visualmente agradáveis e ricas. Nesse processo, que Vinicius gosta de chamar "dança", cada cor solicita sua complementar, e assim a obra se forma.
Os planos, compostos por elementos naturais, tapeçarias, cortinas estampadas e grafismos, servem como base para o artista adicionar diversos componentes distintos, além de incorporar negativos, sugerindo horizontes, portas, molduras ou janelas.
Além disso, há uma construção de perspectivas variadas, às vezes isométricas e outras com pontos de fuga, enriquecendo a criação de uma espacialidade única. Os elementos surgem conforme as demandas da própria pintura, adaptando-se às formas e cores que ela requer. Isso permite a transmutação do que é representado: um trovão pode se transformar em um galho, uma flor em uma boca, um galho em uma cobra, e uma folha em um pássaro.
[In “Azul Arara”, Vinicius Gerheim explores new artistic expressions, manifested in the wet texture of the empasto and in technical traces left on the painting. In the process of elaboration, Gerheim stamps the pictorial plane and produces textures in difference and similarity, guided mainly by color. This movement allowed him to rediscover elements from his childhood in Minas Gerais, surrounded by imagery and personal experiences.
In his research, the artist developed tool, such as the stencil template and confectionery nozzles, which he handmade himself. In this way, the pictorial field is filled with complementary colors, creating optical games that culminate in visually pleasing and rich compositions. In this process, which Vinicius likes to call “dance”, each color asks for its complement, and so the work is formed.
The planes, made up of natural elements, tapestries, printed curtains and graphics, serve as a basis for the artist to add various different components, as well as incorporating negatives, suggesting horizons, doors, frames or windows.
In addition, there is a construction of varied perspectives, sometimes isometric and others with vanishing points, enriching the creation of a unique spatiality. The elements emerge according to the demands of the painting itself, adapting to the shapes and colors it requires. This allows for the transmutation of what is represented: thunder can turn into a twig, a flower into a mouth, a twig into a snake, and a leaf into a bird.]
Na pesquisa, o artista desenvolveu ferramentas para alcançar o “ruído ideal”: o estêncil gabarito e bicos de confeitar, feitos artesanalmente por ele. Dessa maneira, o campo pictórico é preenchido com cores complementares, criando jogos ópticos que culminam em composições visualmente agradáveis e ricas. Nesse processo, que Vinicius gosta de chamar "dança", cada cor solicita sua complementar, e assim a obra se forma.
Os planos, compostos por elementos naturais, tapeçarias, cortinas estampadas e grafismos, servem como base para o artista adicionar diversos componentes distintos, além de incorporar negativos, sugerindo horizontes, portas, molduras ou janelas.
Além disso, há uma construção de perspectivas variadas, às vezes isométricas e outras com pontos de fuga, enriquecendo a criação de uma espacialidade única. Os elementos surgem conforme as demandas da própria pintura, adaptando-se às formas e cores que ela requer. Isso permite a transmutação do que é representado: um trovão pode se transformar em um galho, uma flor em uma boca, um galho em uma cobra, e uma folha em um pássaro.
[In “Azul Arara”, Vinicius Gerheim explores new artistic expressions, manifested in the wet texture of the empasto and in technical traces left on the painting. In the process of elaboration, Gerheim stamps the pictorial plane and produces textures in difference and similarity, guided mainly by color. This movement allowed him to rediscover elements from his childhood in Minas Gerais, surrounded by imagery and personal experiences.
In his research, the artist developed tool, such as the stencil template and confectionery nozzles, which he handmade himself. In this way, the pictorial field is filled with complementary colors, creating optical games that culminate in visually pleasing and rich compositions. In this process, which Vinicius likes to call “dance”, each color asks for its complement, and so the work is formed.
The planes, made up of natural elements, tapestries, printed curtains and graphics, serve as a basis for the artist to add various different components, as well as incorporating negatives, suggesting horizons, doors, frames or windows.
In addition, there is a construction of varied perspectives, sometimes isometric and others with vanishing points, enriching the creation of a unique spatiality. The elements emerge according to the demands of the painting itself, adapting to the shapes and colors it requires. This allows for the transmutation of what is represented: thunder can turn into a twig, a flower into a mouth, a twig into a snake, and a leaf into a bird.]
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